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Proposta de redação: Amizade

Falar sobre amizade parece algo comum demais, pelo menos para mim. Realmente, não tem graça falar sobre isso, assunto comum e óbvio. Pessoas não sobrevivem sozinhas pelo único fato de não conseguir fazer nada sem ter uma base afinal, o que é certo e o que é errado? Se não tiver alguém para colocar ou tirar seus limites, você não faz nada. Pode até fazer, não estou tirando sua capacidade de tomar decisões e sim, mostrando que, primeiro, alguém tem que te mostrar como se faz isso. O primeiro contado social que temos é com a família e é exatamente essas pessoas que vão dizer o certo e o errado, a cultura do ambiente o qual você fará parte e quem é você. A questão é que o tempo passa e, por mais óbvia que essa frase seja, assim como esse assunto, sabemos que é inevitavelmente necessário que nos adaptemos a isso. Sua existência torna-se meramente desconsiderada pela sociedade até você interagir socialmente com ela e, quando menos espera, está se comunicando. Comunicação gera a tal da ami

Complicação insubstituível

Insubstituível, isso não existe. Por mais duro que seja dizer isso, ouvir isso, é a mais pura verdade. É inevitável, você substitui coisas, gostos, ideias, amigos, pessoas, pessoas... Enquanto está vivendo algo, você pensa em nunca abandonar, você deixa ser dominado por um órgão oco que tem como função bombear um líquido que chamam de sangue de forma que isso faça você viver. Complexo, não é? Como assim você muda sua forma de pensar, algo que vem de impulsos nervosos, através de algo "oco" que só faz esse sangue circular? O racional se torna, se torna, se torna o que? Por um momento, a decisão está tomada e você tem algo certo na mente, algo que pensou e disse que não vai acontecer e...aconteceu. Essa semana me disseram que eu penso muito. Pensar muito era a última coisa que eu imaginei que seria um problema. O problema é que a maioria não pensa então você acaba se tornando alguém diferente, será que é isso? Não digo que as pessoas são ignorantes porque todos nós somos, mas

Ponto de interrogação

Quantas vezes comecei a escrever e apaguei com medo, com receio e sem motivos. Queria poder te dizer as várias vezes que cliquei em seu nome esperando que saísse alguma palavra espontânea, sem ter que pensar muito, sem ter que ficar esperando loucamente sua resposta. Sim, algumas poucas vezes eu conseguia e são dessas que me arrependo. Você diz coisas que eu, por mais tola que seja, sei que são só palavras e por trás disso só há um grande e vazio espaço. Por que, nessas poucas e simples palavras suas, eu não consigo acreditar e me cerco ainda mais com as minhas perguntas desnecessárias? Eu me cerco com aquilo que acho que passa por sua cabeça, mas será que passa? Será que o que você diz realmente é verdade e que você sente minha falta, que quer me ver? Não, sei que não. Se o pingo de esperança que ainda resta em mim respondesse, diria que eu poderia continuar correndo atrás, que eu poderia e deveria mandar uma sms pra você perguntando se você está por perto. Depois de muita provocação

Quem se importa...

Assim como eu, sei que tem muita gente por aí que demonstra o que sente através de palavras. Percebi que quando eu falo com alguém sobre o que há dentro de mim, acabam não entendendo, distorcem tudo o que eu disse e começam a me olhar com outros olhos. É exatamente isso que me fez tentar de outra maneira, dessa maneira. As pessoas falam, falam, falam. Mas será que acabam dizendo o que realmente planejaram dizer? A dificuldade acaba se tornando, muitas vezes, em uma pequena fama de que você não tem sentimentos, de que você não se importa. Confesso que erro muito em relação a isso. Costumo pensar coisas das pessoas sem ao menos deixá-las tentar se expressar melhor, é natural, porém há muitas delas que nem se esforçam para isso. Elas falam coisas pequenas como se estivessem fazendo o mínimo, nada que diferencie elas do resto do mundo, e acabam persistindo na ideia de que ninguém quer enxergá-las. Por que? Por que não tentar demonstrar de outras maneiras? Mesmo que seja difícil dizer, ten